(Reflexão)
Acabei de ler uma história muito interessante, a de um homem, que voltando da África, relatou uma vívida experiência. Ele havia saído para caçar, levando uma espingarda e um lanche. Já cansado, assentou-se e sua atenção foi atraída por um passarinho que voava aflito sobre a copa de uma árvore, acima do seu pequeno ninho. O homem descobriu logo o motivo: uma das serpentes mais venenosas do continente rastejava lentamente em direção do ninho. De repente o passarinho voou para longe e sumiu. Logo depois apareceu com um ramo de folhas no bico e o largou cuidadosamente sobre o ninho, cobrindo sua companheira e os filhotes, e foi pousar sossegado em um galho próximo, esperando a aproximação do inimigo. A serpente, deslizando pelo galho do ninho, foi-se chegando e aprontando-se para o bote fatal. Já perto, como que surpreendida por um perigo, atirou a cabeça para trás, desceu da árvore e desapareceu no mato. O homem, aturdido, subiu à arvore para ver de perto o que acontecera. Nada entendendo, pegou o ramo e levou-o para casa. Contou a um nativo o que vira; este informou-o que o ramo fora arrancado de um arbusto muito venenoso, fatal para as cobras.
A serpente, que representa Satanás, foge da cruz de Jesus, uma cruz feita de uma árvore não se sabe qual, porém, quem sabe, frondosa, cheia de ramos, folhas, flores e frutos! A cruz, para quem quiser, pode ser a salvação de famílias e a preservação dos lares! Basta que seja aplicada cuidadosamente à vida diariamente!
Isac Rodrigues
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