segunda-feira, 29 de abril de 2013

Cristãos lutam pela liberdade de anunciar “cura gay” publicamente



Cristãos lutam pela liberdade de anunciar “cura gay” publicamente

Propagandas em ônibus de Londres foi considerada ofensiva.
Um grupo cristão do Reino Unido está travando desde o ano passado uma batalha judicial na Alta Corte sobre a proibição de seus anúncios sugerindo que os gays podem ser “curados”.
O prefeito de Londres, responsável pela Transport for London (TfL), rejeitou os anúncios, classificando-os como “ofensivo aos gays”. Os material traz as frases: “Não sou gay! Ex-gay, pós-gay e com orgulho. Apenda a viver com isso! ”
Trata-se da resposta a uma campanha pelos direitos dos homossexuais patrocinada pelo grupo Stonewall, que afixou nas laterais dos tradicionais ônibus vermelhos de Londres a mensagem: “Algumas pessoas são gays. Apenda a viver com isso!”.
Os cristãos do Core Issues Trust (CIT) defendem que os homossexuais podem ser “reorientados” através de aconselhamento e oração. O Dr. Mike Davidson, líder do CIT, entrou hoje com um novo processo, pedindo que a justiça inglesa reconheça que está privando os cristãos do seu direito à liberdade de expressão.
Em uma entrevista à rádio 4, declarou: “Existe um grupo de ex-gays, pessoas que se afastaram da homossexualidade, que precisam ser respeitados… Queremos apenas salientar que esta comunidade ex-gay precisa de reconhecimento “ .
Mas o prefeito Boris Johnson argumenta que o anúncio não é ofensivo apenas a gays, mas viola as diretrizes de publicidade da TfL.
Em resposta a esse argumento, o Dr. Davidson lembrou que a mesma medida não foi usada quando em 2009 a Associação Humanista Britânica e o escritor Richard Dawkins conseguiram colocar nos ônibus a mensagem: “Deus Provavelmente não existe. Pare de se preocupar e aproveite a vida ”
Andrea Williams, diretor do Centro de Direito Cristão, manifestou seu apoio: “A proibição destas propagandas demonstram uma espécie de discriminação reversa, que ameaça destruir o debate na esfera pública. Boris Johnson precisa perceber seu erro e garantir que haja a mesma liberdade para todos”. A Alta Corte, que funciona como o TSJ no Brasil, ainda não se manifestou oficialmente sobe o caso. Com informações de Breaking News.

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