Ex-Ateu Richard Morgan Continua a Louvar a Deus
Três anos depois e ainda seguindo forte, um homem continua a provar aos ateus que sua conversão não foi uma “infração cerebral temporária.”
- (Foto: The Christian Post)
Cristão nominal, o missionário Mórmon, ateu, e agora Cristão nascido de novo, Richard Morgan recentemente falou ao Apologetics315 sobre sua mudança de vida, ou salvação, experiência sem referência no site infame de Richard Dawkins.
Conhecendo seu testemunho de sua pesquisa religiosa numa idade jovem, Morgan percebeu que ele estava constantemente em busca de algo, espiritual ou não.
Abraçando respostas na forma que assumissem, ele se viu um Mórmon num ponto em sua vida em que encontrou dois missionários Mórmons. Mas depois de se tornar um missionário, ele começou a ter sérias dúvidas sobre suas crenças, o que depois o levou a abandonar aquela religião de uma vez.
Buscando cegamente ainda por algo para se ater, Morgam compartilhou em sua entrevista, “eu estou consciente que provavelmente muito mais do que buscando a Deus eu estou buscando um contexto social onde eu possa ser aceito. Eu penso basicamente que todos nós, lá no fundo, estamos todos buscando ser aceitos de alguma maneira ou de outra.”
Tendo crescido sem a necessidade de um apoio moral, contudo, à medida que ele cresceu, Morgan um dia começou a ler o livro de Dawkins, O Relojoeiro Cego, o qual revolucionou a sua vida e fez fazer sentido para tudo o que ele havia vivenciado.
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O livro deixou clara uma coisa: Não havia nada para buscar, então páre de buscar e siga em frente a sua vida.
“Eu não sinto que eu virei ateu, o sentimento foi mais de que eu me dei conta que eu sempre fui um,” expressou Morgan. “Eu tive um sentimento de que eu nunca realmente acreditei em Deus mas eu estava buscando por alguma razão psicológica não saudável [para acreditar]... saindo como um ateu foi realmente uma experiência de Aleluia para mim.”
O interesse de Morgan na evolução aumentou dramaticamente depois de ler o livro, redirecionando sua atenção para o entendimento da natureza de coisas vivas ao redor dele mais do que tentando entender as coisas que estavam em cima.
Mais do que um debate religioso, foi o seu interesse em evoluir que o levou a seguir Richard Dawkins. Ao encontrar a website atual do autor, Morgan ficou entusiasmado em comunicar-se com cientistas e filósofos quem poderia oferecer mais visão dentro da evolução.
Mas mais do que discutir a natureza da evolução no “oasis da lucidez,” Morgan ficou horrorizado ao descobrir em seu primeiro fórum que mais da metade das pessoas dedicavam suas vidas dizendo coisas rudes sobre os crentes usando uma linguagem extremamente suja.
“Eu não sei se você viu ‘A Rede Social’ mas há um ponto onde uma mulher diz ao seu personagem principal ‘Fique somente em seu quarto escuro e faça comentários sarcásticos porque é isso que o que a raiva faz nesses dias.’”
Depois de testemunhar a discussão em primeira mão, o recém-evolucionista concordou que a Internet era mais um lugar onde as pessoas podiam esconder-se no anonimato e dizer coisas rudes como um tipo de terapia.
Ainda buscando por respostas, Morgan continuou a ser parte da comunidade, atraído para a discussão sobre a carta aberta da David Robertson respondendo ao primeiro capítulo de Dawkins de A Desilusão de Deus.
Solicitado a escrever uma resposta para cada capítulo de Dawkins no livro, o pastor Scottish eventualmente compilou todas as cartas em um livro chamado As Cartas de Dawkins.
Criticando o livro nos fóruns, membros começaram a atacar as cartas até um dia que o próprio Robertson apareceu nas discussões e começou a defender os pontos que ele fez.
“Eu não sei quantas horas ele deve ter ficado somente respondendo bem calmamente e polidamente às pessoas que estavam enviando os mais violentos insultos e críticas,” relembrou Morgan. “Ele somente seguia voltando e ocasionalmente com poucas palavras das Escrituras jogadas em seu discurso geral.”
Incapaz de entender o que havia de errado com Robertson, Morgan postou uma questão nas discussões perguntando por que o pastor continuava voltando e que resultado ele esperava. Um dos posters experientes do fórum comentou: “é somente um outro Cristão buscando atenção.”
“Sim, David Robertson estava buscando atenção mas não era para David Robertson. Nós todos sabemos que ele estava buscando atenção,” expressou o agora Cristão, Morgan.
Por vários dias os ataques continuaram, até que um dia alguém respondeu que David Robertson era um mentiroso. Mas Morgan ao longo de todos os tópicos não havia notado isso e perguntou onde o pastor havia mentido, trazendo-lhe um ataque de críticas também.
“Eu era provavelmente tão ignorante para ver onde que ele estava mentindo,” lembrou-se Morgan.
à medida que o tempo passou, ele começou a ver mais e mais a brutalidade e crueldade dos chats, relembrando um post chocante onde o administrador do site publicou um artigo sobre um profeta extremista russo que tentou cometer suicídio quando sua data de previsão para o fim do mundo não havia se tornado realidade.
Uns posters em resposta à história que o profeta caído falhou em sua tentativa de colocar sua vida ao fim. Chocado com o nível de desumanidade, Morgan quis saber como uma pessoa civilizada poderia dizer que eles queria ver alguém morrer. Escrevendo um protesto para alguma forma de humanidade nos fóruns sobre seu choque e decepção com os membros, um membro respeitado no site simplesmente respondeu ao seu posto com um LOL – dando gargalhadas.
Foi então que Morgan percebeu que ele não quis ser parte dessas pessoas. “Eu não estou condenando todos os ateus,” ele esclareceu na entrevista. “Eu estou falando sobre os ateus anônimos nas discussões da internet e mensagens que eles expressam que são extremamente negativas, infantis e cheias de ódio...”
Voltando para as respostas de Robertson para todas as “maldades e hostilidades,” que o próprio Morgan era parte, compondo uma música para insultar o pastor, Morgan releu os debates e ficou impressionado com aspectos severos da participação de Robertson.
Primeiro, sua persistência e presença contínua nas discussões impressionaram Morgan. Robertson sempre voltava e às vezes se levantava duas horas antes na manhã para responder adequadamente no momento das críticas.
Em segundo lugar ele se defendeu de uma maneira robusta enquanto não hesitava em desejar o bem de todos. Ele não era o humilde e manso Cristão que dizia “Eu amo todos e vocês são todos bons,” mas o tipo de Cristão que se parou para defender o que ele acreditava.
Imprimindo todas as páginas dos posts de Robertson, Morgan leu todos os posts novamente e não encontrou mentiras. O que ele descobriu ao invés disso foi humildade, inteligência, sensibilidade, e diversas referências da Bíblia.
Em seu estado confuso, sem Deus ou uma comunidade de ateus a quem recorrer, Morgan começou a postar no fórum do The Free Church of Scotland, do qual o pastor era parte.
Escrevendo para Robertson sobre como ele apreciou suas respostas e comentários, Morgan compartilhou como ele não podia acreditar em Deus. “Eu não sou um ateu porque eu quero ser um ateu. Eu não sou um ateu feliz. Eu sou um ateu porque eu não consigo acreditar em Deus.”
Em resposta ao post de Morgan, Robertson, o “bolo de frutas residente” nos fóruns de Dawkins, perguntou-lhe duas coisas que mudaram sua vida subsequentemente: 1) Por que você não acredita em Deus? 2) O que poderia fazer você acreditar em Deus?
Descartando a primeira questão como tola, a reação inicial de Robertson para a segunda questão foi “certamente não há prova e evidência.”
Neste momento, a resposta instintiva de Morgan conjurou a sua memória, provavelmente de seus dias anteriores como Mórmon, o verso, “Nós amamos ele nos amou primeiro.” E naquele instante, Morgan entendeu a expressão “graça maravilhosa.”
“Eu tinha certeza de que Deus existia sem nenhuma explicação racional de sua existência, que ele me amou sem esperar para amá-lo, que ele me amou incondicionalmente sem esperar que eu merecesse.”
“Ciência e filosofia são manifestações maravilhosas das capacidades enormes da mente do ser humano, mas a Palavra de Deus é verdade, e verdade é o que me libertou,” afirmou Morgan. “Somente uma relação pessoal com Deus pode nos trazer para uma verdade significativa, pessoal e transcendental.”
Em sua experiência renovada com Deus, ele voltou ao site de Dawkins e postou sobre sua nova fé pelo qual muitos responderam com insultos vis e comentaram: “Você precisa de aconselhamento” e “Isso é uma infração cerebral temporária.”
Mas agora, três anos mais tarde, a “infração cerebral temporária” que afetou Morgan continua a persistir. Morgan está ainda maravilhado e sente o amor de Deus ainda mais agora todos os dia, estando ligado a uma Igreja, da qual Robertson o indicou.
"Eu não deixei de conhecer tudo o que eu sabia antes e não me esqueci de tudo que aprendi sobre a evolução ou, de repente, perdi o interesse. Eu [apenas] fiquei consciente de quão limitado isso era, como não poderia responder a necessidades mais profundas do homem.
"Há uma citação famosa do francês que diz:" No coração de cada pessoa há um buraco no formato de Deus. "Sou consciente da presença desse buraco no formato de Deus e que somente o amor de Deus pode preenchê-lo."
Aconselhar os fiéis a falar com pessoas em sua língua e manter linhas abertas de comunicação como Robertson tinha antes nos fóruns, Morgan comentou: "Não adianta falar a verdade, se você está falando uma língua que a pessoa na frente de você não pode entender."
"é importante entender que os ateus são oriundos de seus argumentos modernos e quantas refutações válidas existem na mensagem cristã a todas estas críticas."
Falando aos ateus, Morgan disse: "A ciência e a filosofia não tem resposta para tudo. Se você estiver disposto a ouvir com uma mente aberta e um coração aberto e simplesmente dizer 'talvez eu não possua toda a verdade," isto é um ato de humildade e sei que Deus nunca rejeita ou ignora os atos de humildade."
Referindo-se a Apocalipse 3, onde Jesus falou: "Eis que estou à porta e bato," Morgan concluiu: "Jesus não o convidou para vir e bater na sua porta. Ele diz, 'eu estou aqui, eu estou em pé na porta, e bato. "Tudo que você tem a fazer é abrir a porta e convidá-lo a entrar."
O testemunho de Morgan é agora uma parte da edição renovada das Cartas de Dawkins, por David Robertson.
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