sexta-feira, 8 de março de 2013

Filosofia


Filosofia

Objetivo do Curso

·formar intelectuais professores aptos a ministrar conhecimentos que compreendem não apenas a Filosofia, mas, também, outras disciplinas das ciências humanas.
·Possibilitar ao aluno um desenvolvimento intelectual fundamentado em uma prática pedagógica interdisciplinar. O resultado deste processo será um intelectual professor versado em Filosofia, que conseguira ultrapassar as barreiras que estabelecem as particularidades entre as ciências humanas, e até mesmo exatas e biológicas.
·dominar o conteúdo interno da Filosofia e estabelecer contato com as outras ciências humanas.
·Formar profissional capaz de organizar e transmitir um pensamento complexo e racional, interprete e formador de opinião.

Você sabia?

Considerando o amplo sentido da palavra filosofia, é conveniente que se esclareça, em primeiro lugar, que, no seu sentido estrito, acadêmico, filosofia designa uma reflexão sobre a natureza das coisas, que teve origem na Grécia, no século VI a.C., e que, sem aniquilar outras formas de pensamento, impôs-se sobre elas, e tornou-se um componente essencial da visão de mundo e da maneira de ser do Ocidente. É a esta forma de pensamento que devemos nossas ciências e, em grande parte, nossa maneira de nos sentir no mundo. A força desse tipo de pensamento provém do profundo comprometimento que ele tem com a racionalidade e com sua característica de impor-se como o instrumento último na busca de explicações sobre a natureza das coisas. Isso tudo que está sendo dito não explica ainda o que é filosofia. Mas será que isso é possível?
Há saberes que são definidos pelo campo de objetos que estudam, mas a filosofia não tem objetos próprios. Qualquer coisa pode ser objeto de investigação filosófica. Pois o que caracteriza a filosofia não é o tipo de coisa que ela investiga, mas o tipo de questão que ela levanta e a maneira como ela tenta responder a essa questão. São questões sobre os fundamentos e sobre o sentido último de todas as coisas que nos cercam, do que somos, do que fazemos e do que pensamos. Questões de um tipo que, sabemos de antemão, não permite respostas definitivas, mas que são importantes demais para que fiquem sem uma reflexão. Se ainda não está claro o que é filosofia, no seu sentido acadêmico, é porque só é possível chegar a uma compreensão do que ela é ao se entrar em contato com o que ela produz. E é isso, em grande parte, o que um curso de filosofia propicia: ler os textos dos grandes filósofos, conhecer as grandes questões que já foram levantadas, a variedade das respostas que foram apresentadas por aqueles que são reconhecidos como grandes pensadores, e entender que nenhuma delas é a resposta final, mas que as questões continuam todas lá, a suscitar outras respostas e outras questões, à espera de nossa própria reflexão.

Perfil Profissional

O curso de Filosofia prepara seus alunos não só para a tarefa do ensino desta disciplina, mas também para a atividade de investigação teórica em diferentes áreas do conhecimento científico. Este último aspecto, na medida em que desenvolve no aluno a capacidade crítica e reflexiva, permitirá também ao formando aproveitar os instrumentos proporcionados pelo curso no exercício de outras atividades profissionais.

Principais Atividades

O objetivo da filosofia é o de suscitar perguntas, levantar o porque das coisas, instigando a respostas as diversas, por este motivo, enriquecedoras e atuais. Respostas iguais destituiriam a filosofia de seu próprio cerne. O ser humano se enriquece quando em contato com as diferenças de outro ser humano, em que os pensamentos se interagem, amoldando-se. As diferenças são o que igualam o ser, levando-o à busca do conhecimento, e, na medida em que é alcançado, o desenvolvimento se favorece.

Áreas de Atuação

O mercado de trabalho para o filósofo não é demasiadamente amplo, mas é bastante estável. Muito relacionada ao magistério, a Filosofia está presente como disciplina obrigatória em diversos currículos do Ensino Médio e Superior, o que ajuda a aquecer o mercado de trabalho para os filósofos.
Mesmo com as recentes mudanças no relacionamento da sociedade com a filosofia, é no magistério que ainda se concentra a maioria das vagas de emprego. Os postos de trabalho se espalham por todo território nacional, principalmente nas capitais e cidades interioranas de médio e grande porte. O Filósofo licenciado pode dar aulas para o Ensino Fundamental e Médio. Para dar aulas nas Universidades é preciso que se tenha um curso de pós-graduação.
Além do magistério o filósofo também pode trabalhar na análise crítica de obras artísticas, como peças de teatro, programas de televisão, livros, textos acadêmicos. Ele está apto a escrever artigos sobre o desenvolvimento do conhecimento e sobre a obra de outros autores.
Na Pesquisa Científica, o filósofo também tem cadeira cativa. Tanto pode desenvolver estudos sobre o comportamento do fazer científico da contemporaneidade, quanto pode trabalhar na revisão das teorias já cunhadas.
Como consultor ético pode trabalhar em instituições hospitalares, na revisão de processos judiciais e em Organizações Não Governamentais (ONGs)de incentivo de projetos sociais e culturais.
Fonte: www.unoeste.br
Filosofia

O profissional

O curso forma professores (licenciatura plena) habilitados para lecionar Filosofia nos diversos níveis de ensino. Forma, também, pesquisadores capazes de promover avanço teórico nas áreas filosóficas, desenvolver o espírito crítico e explorar as relações entre a Filosofia e os outros campos do saber, como Educação, Ciência, Ética, Arte, Linguagem, Religião e Política. Ao concluir o curso, o profissional estará habilitado tanto para atuar como professor de Filosofia na educação básica, como para prosseguir seus estudos em nível de pós-graduação – especialização, mestrado e doutorado.
Conforme a legislação vigente, o professor formado neste curso poderá, também, lecionar a disciplina História na educação básica.

Mercado de trabalho

A atividade docente com alunos dos ensinos Fundamental e Médio é um campo de trabalho em franca expansão no Estado de São Paulo e em todo o país, além de ser um dos principais campos de atuação para os formados na área. O profissional, entretanto, pode direcionar sua atuação ao aprofundamento da interdisciplinaridade, a partir de uma abordagem filosófica com as diversas vertentes de linguagem científica e artística.
Outra possibilidade é o desenvolvimento de projetos de estudo em instituições de ensino e pesquisa. A Filosofia ainda permite o desenvolvimento de uma competência ética e teórica para assessoria em áreas como política, ética, estética e científica, em âmbito legislativo, editorial, executivo e jurídico, curadoria artística, no terceiro setor e na cooperação internacional.
Fonte: www.metodista.br

Senhora da indagação

Preocupada com o uso da razão, Filosofia ensina que perguntas podem ser mais importantes que respostas
O tempo intrigava Igor Mota Morici, de 24 anos, quando ainda criança. Ele se perguntava se seria possível, ou não, uma viagem pelo tempo, mas não podia prever que dúvidas como essa tomariam nova consistência quando se tornasse adulto. “Minha tendência sempre foi a de me interessar por questões que envolviam muito mais as especulações que as investigações empíricas”, atesta Igor, que acaba de concluir o curso de Filosofia e se prepara para as provas de mestrado. Certo de que conciliará a carreira de pesquisador com a de professor, Igor lembra que teve dúvidas, e muitas, ao optar pela Filosofia, mas essas se dispersaram quando decidiu que deveria seguir uma profissão que lhe desse prazer, além de condições de sobrevivência.
“É um curso difícil, mas que não tem segredo. Quem quiser aproveitá-lo, para não se tornar um profissional fajuto, tem que ser muito aplicado. Se a leitura significar sofrimento, então, pode desistir, porque será besteira prosseguir. Ler muito é essencial, inclusive em outras línguas”, avalia Igor, um estudioso de grego antigo. A Filosofia foi apresentada a ele pelas aulas de um professor de Português, quando estava no segundo ano do Ensino Médio. “Era interessante, porque o professor nos ajudava no caminho das buscas”, lembra.
No início do curso, Igor pretendia seguir a licenciatura, caminho alterado quando experimentou a pesquisa, no terceiro período, no, então, Programa Especial de Treinamento, em que os alunos participantes desenvolviam pesquisas próprias e discutiam em grupo problemas comuns. Ao se aprofundar nos textos de Aristóteles, ele percebeu que seria necessário adotar a pesquisa até o final da graduação e, mesmo, além dela. Por isso mudou para o bacharelado, sem abdicar da idéia de ser professor do Ensino Médio. A Filosofia, diz Igor, não se fecha na carreira de professor, mas esse é o mercado de trabalho mais provável. Ele se interessa, também, por traduções. “Fora do Brasil, é comum filósofos se dedicarem a traduções, porque, no caso da Filosofia, elas sempre exigem um nível de interpretação.”
Por quase 30 anos, a Engenharia Mecânica foi o ganha-pão de Flávio Netto Fonseca, de 50 anos. A vida começou a mudar em 1999. Ele enfrentou um novo Vestibular e escolheu a Filosofia como sua nova área de atuação. Desde então, Flávio é professor em diferentes colégios e faculdades na capital mineira, uma trajetória iniciada num momento de crise profissional e pessoal, quando ele tentou encontrar explicações para a rejeição, pelo mercado de trabalho, de profissionais com mais experiência e que tinham, em média, 40 anos. “Li muitos livros de Psicologia e de Filosofia, tentando entender o fenômeno que, muito comumente, causava uma grande baixa estima em quem passava pelo problema”, lembra.
Muito antes dessa época, entretanto, Flávio já havia se interessado pelos textos filosóficos, por causa da militância política. “Foi um retorno aos estudos e uma reviravolta que trouxe mudanças para muito melhor”, testemunha. “A Engenharia me dava retorno financeiro, mas a educação me oferece muito mais”, diz, contando que seu próximo passo será a realização do mestrado, também em Filosofia. Para ele, a descoberta principal que pode ser feita na Filosofia é a de que ela é uma ciência em que as perguntas são muito mais importantes do que as respostas.
Flávio elegeu o tripé “estética, cognição e ética” para permear as discussões travadas nas salas de aula, que podem nascer de “simples” propagandas na televisão. “É impossível imaginar a quantidade de fatos do cotidiano que servem de exemplos para discussões feitas à luz da Filosofia e é disso que mais gosto, porque dou aulas para jovens. O que tento ensinar a eles é que precisam ser pessoas críticas, porque essa característica nos distingue como seres humanos. A contribuição dos conceitos filosóficos para essa formação é inestimável”, atesta o professor.

Paixão pela crítica

A reflexão e a crítica são companheiras inseparáveis de quem apostar na Filosofia. Junte-se a elas uma enorme disposição para estudar e receber como um prêmio o desenvolvimento da capacidade de ver e analisar o fazer humano e o desenrolar do mundo de uma forma diferenciada, afastada do senso comum e apoiada no conhecimento aprofundado das idéias, do pensamento. Acerta em cheio quem pensa que o curso de Filosofia é denso, reflexo de uma leitura dirigida de textos históricos e contemporâneos complexos.
Tais características não devem afastar os candidatos, avisa o coordenador do Colegiado de Graduação, professor Ernesto Perini Santos, pois o curso, normalmente, surpreende e incentiva o interesse pelos conhecimentos que vão se acumulando. A sólida base histórica e filosófica oferecida resume um enorme potencial de compreensão dos tempos atuais e de questões que se revelam no cotidiano.
O que atrai os estudantes para a Filosofia?
O aluno de Filosofia se interessa, primeiro, pelas Ciências Humanas. Ao entrar no curso ele tem uma idéia vaga do que é Filosofia e manifesta muita vontade de estudar e de ler. No geral, ele se surpreende e não se frustra com o curso. No momento em que percebe a riqueza do mundo filosófico, o aluno dedica-se e aprende a ter rigor e disciplina grandes, necessários aos estudos de textos e de conceitos.
Ainda prevalece uma idéia romântica a respeito da Filosofia?
Os alunos se surpreendem exatamente porque, muitas vezes, têm a idéia de que a Filosofia não se desenvolve de maneira acadêmica. Não existe nada de errado em se lerem textos filosóficos de maneira livre, mas, no curso, os estudantes percebem que a Filosofia exige o estudo sistematizado e uma disciplina a que eles terão que se acostumar.
E como é o curso de Filosofia na UFMG?
O curso tem dois eixos. Um histórico, que trata das filosofias Grega, Medieval, Moderna e Contemporânea. O outro é temático e inclui disciplinas mais voltadas para as discussões sobre temas como ética, teoria do conhecimento e estética.
Onde os filósofos se enquadram no mercado de trabalho?
Eles, basicamente, dão aula, pois empregos em empresas são poucos, apesar de existir uma pequena demanda, que considero pouco representativa. O mercado para professores cresceu muito com a inclusão da Filosofia como disciplina no Ensino Médio e até no Fundamental, com a exigência da matéria em provas de Vestibulares de outros cursos que não o de Filosofia e, ainda, com a ampliação das instituições de Ensino Superior.
O curso de Filosofia é muito procurado por alunos de cursos bastante heterogêneos, na UFMG. Por que eles se interessam pela Filosofia, a ponto de lotarem praticamente todas as disciplinas ofertadas como optativas?
Eles sentem a necessidade de ampliar a visão de mundo e acreditam que a Filosofia lhes possibilitará uma compreensão mais crítica e questionadora de acontecimentos do dia-a-dia.
Fonte: www.ufmg.br
Filosofia
O curso tem por objetivo capacitar o aluno a:
planejar, executar e avaliar as atividades pertinentes ao ensino da Filosofia
levar em consideração as expectativas dos estudantes em relação ao programa de ensino de Filosofia
manter a coerência entre o conteúdo de Filosofia ministrado e o conteúdo programado
colocar a disciplina Filosofia a serviço da formação humana e profissional dos alunos
estabelecer e comunicar, de forma clara, os objetivos do ensino de Filosofia
estabelecer e comunicar, de forma clara, os objetivos do ensino de Filosofia
apresentar domínio do conteúdo de Filosofia a ser ensinado
adotar uma metodologia de ensino de Filosofia, coerente com os objetivos estabelecidos no plano da disciplina, centrada na participação dos estudantes, favorecendo um ambiente de aprendizagem cooperativa entre os estudantes
comunicar com clareza as orientações de aprendizagem
adequar a complexidade das atividades de aprendizagem ao nível de desempenho dos estudantes
utilizar adequadamente os recursos de aprendizagem, incluindo a adoção de novas tecnologias (como vídeo, internet e recursos de informática) aplicadas ao ensino da Filosofia
receber e fornecer "feedback" aos estudantes, sobre seu desempenho no processo de aprendizagem de Filosofia
estabelecer um relacionamento positivo com os estudantes de Filosofia
localizar e orientar o acesso dos estudantes a recursos bibliográficos e demais fontes de informação relacionados ao estudo da Filosofia
organizar e implementar um sistema de avaliação da disciplina de Filosofia, a serviço da aprendizagem dos estudantes

Área de Atuação

O curso de Filosofia da Faculdade Salesiana pretende formar, antes de tudo, um profissional do magistério de filosofia, que seja também um profissional do conhecimento, do confronto entre teorias, realidade e comportamento.
É também um profissional a serviço do ensino, da pesquisa, capaz de dar orientação, consultoria e assessoria em instituições culturais e artísticas, assim como nas áreas de saúde (ética e bioética), jurídica (ética e lógica), e organizacional em projetos específicos, em empresas de comunicação, no mercado editorial (conselho editorial e editoração), em órgãos de planejamento social, educacional, econômico e político.

O mercado de trabalho

É a prática de análise, reflexão e crítica na busca do conhecimento do mundo e do homem. O filósofo dedica-se a investigar e questionar com profundidade e rigor metodológico a essência e a natureza do universo, do homem e de fatos. Estuda as grandes correntes do pensamento e a obra dos filósofos. Faz reflexões sobre questões éticas, políticas, metafísicas e epistemológicas, além de buscar a compreensão teórica de conceitos, como os de espaço, tempo, verdade, consciência e existência. Desenvolve pesquisas, dá aulas e presta consultoria para instituições científicas, artísticas e culturais. Também está habilitado a implantar projetos educacionais em escolas e empresas.
O mercado de trabalho para esse profissional é promissor. Com o interesse do público leigo por cursos livres de Filosofia e áreas afins, aumenta a demanda pelo profissional em centros culturais de grandes metrópoles. Eles são encarregados de organizar e ministrar esses cursos. Apesar desse nicho em ascensão, a maior parte dos formados ainda atua como professor em faculdades e escolas de Ensinos Médio e Fundamental. Há vagas em escolas particulares e publicas em todo o Brasil onde filosofia é disciplina obrigatória nas escolas de Ensino Médio. Há vagas ainda em alguns órgãos públicos, ONGs voltadas à área social, e complexos hospitalares para atuar geralmente como consultor ético. As empresas de recursos humanos ou com investimento em projetos culturais costumam contratar filósofos para dar consultoria a equipes.

Perfil do egresso

O curso de Filosofia da Faculdade Salesiana de Vitória pretende formar, antes de tudo, um profissional do magistério de Filosofia, que seja também um profissional do conhecimento, do confronto entre teorias, realidade e comportamento. É também um profissional a serviço do ensino, da pesquisa, capaz de dar orientação, consultoria e assessoria em instituições culturais e artísticas, assim como nas áreas de saúde (ética e bioética), jurídica (ética e lógica), organizacional em projetos específicos, em empresas de comunicação, no mercado editorial (conselho editorial e editoração), em órgãos de planejamento social, educacional, econômico e político.
Fonte: www.faculdadesalesiana.edu.br

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