Conscienciologia : SAIBA O QUE É
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A Conscienciologia é uma pseudociência[1][2][3] dedicada ao estudo
da consciência de forma integral,[4] que foi
primeiramente proposta pelo médium e médico
brasileiro Waldo Vieira. Embora
não queira se apresentar como uma religião, a
conscienciologia corrobora com a veracidade de fenômenos parapsíquicos, como por exemplo a reencarnação,
declarando-se uma ciência
não-convencional,[5] ao dar ênfase ao experimentalismo, usar vocabulário resbucado
cientificista e adotar o que chama de paradigma
consciencial, cuja abordagem seria também subjetiva[5][1] e não somente objetiva.
Pressupõe-se que a consciência, também chamada de ego, alma, espírito, self ou
individualidade, possua uma existência própria que transcenderia a vida
biológica.[6][5]
Índice
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Visando ao
detalhismo histórico, cabe informar que o termo conscienciológico foi descrito, ao
que as pesquisas indicam, pela primeira vez pelo filósofo brasileiro Miguel Reale em sua obra
"Filosofia do Direito", não sendo neologismo criado por Waldo Vieira.
Já o termo exato Conscienciologia,
com esta grafia e principalmente com a acepção de um novo ramo de investigação
científica, surge em 1979, na obraProjeções da Consciência[carece de fontes] (hoje já na 8ª
edição).[7]
A Conscienciologia
surgiu da necessidade de se estudar a consciência (o eu, o self, a alma, o ego)
a partir de uma abordagem que ao mesmo tempo não fosse limitada simplesmente ao
cérebro e que também não enveredasse pelas linhas místico-religiosas. Neste
sentido, Waldo Vieira já vinha conduzindo, desde meados da década de 1960,
estudos no campo dos fenômenos parapsíquicos, como pesquisador independente, e
notadamente com a prática daexperiência fora-do-corpo (projeção consciente). Nesta época, Waldo Vieira, que
era companheiro de Francisco Cândido Xavier no movimento
espírita, percebe que o escopo das descobertas e aplicações
evolutivas possibilitadas pela experiência direta nas chamadas dimensões
extrafísicas (popularmente
conhecido como planos
espirituais) ia muito além do que um movimento de cunho
religioso poderia permitir, sendo então necessário deixar as atividades do Espiritismopara
dedicar-se à pesquisa prioritária da consciência, num novo ramo de
conhecimento.[8]
Numa abordagem
científica-subjetiva (conforme propõe o paradigma consciencial),
este pesquisador procurava produzir os fenômenos parapsíquicos em si mesmo e
realizava o cotejo com ampla literatura mundial, chegando a conclusões
provisórias (as quais denomonou de "Verdades
Relativas de Ponta") que expunha
então para debate com outras pessoas que tivessem (ou não) vivências
semelhantes, visando a avaliação lógica.[carece de fontes]
Cumpre ressaltar,
desta maneira, que diversos outros escritores pioneiros já haviam exposto os
achados de suas experiências pessoais com o fenômeno da projeção consciente,
tais como Sylvan Muldoon[9] e Bob Monroe,[10][11][12] e muitos outros,
citados com ampla referência na obra Projeciologia pelo próprio
Vieira. Também cumpre lembrar a existência de relatos dos fenômenos projetivos
ao longo de toda a história humana, remontando aos antigos gregos, com o
provável primeiro relato de projeção/EQM tendo sido
registrado por Platão em sua obra "A República" (Livro
X),[13] em que conta a
suposta experiência do soldado Er, o Armênio.
Também no antigo Egito, na bíblia hebraica e mesmo em inscrições rupestres há
quem suponha haver referências a tais temas, interpretados à luz de sua cultura
antiga, entre outros exemplos.
Assim, foi
crescendo o número de interessados nesta proposta, principalmente após a
publicação, por parte de Waldo Vieira, do tratado científico Projeciologia –
Panorama das Experiências da Consciência Fora do Corpo Humano[14], em 1986,
atualmente em sua décima edição, contando com 1907 referências bibliográficas.
Nesta obra, Vieira reúne suas hipóteses, teorias e conclusões como praticante
da projeção consciente desde os 9 anos de idade aliado à extensa consulta
bibliográfica, constituindo a obra técnica mais completa sobre o assunto na
literatura mundial. Nos primeiros capítulos da obra Vieira detalha as bases
científicas de sua proposta, deixando claro que não se trata de uma proposição
mística ou religiosa, mas sim científica, embora não da forma convencional ou "fisicalista".
A 1ª edição da obra foi doada e distribuída para as principais bibliotecas
públicas, universitárias e de centros de pesquisa do país.
Em 1988 foi
fundado o IIP, Instituto
Internacional de Projeciologia, com objetivo de
aprofundar os estudos e expandir a divulgação da Projeciologia. Dois anos
depois foi realizado o 1º evento sobre o assunto, denominado CIPRO:
·
I Congresso Internacional de
Projeciologia, Junho de 1990, 12/1987, Rio de Janeiro-RJ.
O Congresso contou
com a participação de renomados pesquisadores internacionais do fenômeno da experiência fora-do-corpo, tais como D. Scott Rogo e
Janet Lee Mitchell.
A projeção
consciente tem se mostrado uma eficaz ferramenta para a expansão das concepções
da realidade e da evolução, segundo seus praticantes e pesquisadores.
Entretanto, o estudo da consciência é muito mais amplo, dado este objeto ser o
mais complexo e multifacetado de que se tem notícia, mesmo sob a ótica de
pesquisadores das neurociências convencionais[15]. Por este
motivo, a Projeciologia foi definida por Vieira como subcampo da
Conscienciologia.
A proposta da
Projeciologia, a subespecialidade da Conscienciologia que estuda as projeções
da consciência, nos termos posteriormente propostos por Vieira, segundo o
próprio Vieira, teria ainda sido proposta inicialmente pelo escritor francês Balzac,
em sua obra "Lois Lambert"[16], obra
tida como parcialmente autobiográfica, na qual relata experiência projetiva
autocomprovada, e propõe a estruturação de uma nova ciência para o estudo do
fenômeno e suas implicações.
A primeira
referência escrita que se tem da Conscienciologia coincide provavelmente com o
lançamento da obra Projeciologia, em 1986. Foi neste tratado que a
Projeciologia foi formalmente vinculada à Conscienciologia[17]. Em 1987
algumas teorias conscienciológicas foram apresentadas ao público, num simpósio
proposto pela UNICAMP:
·
I SIMPÓSIO BRASILIERO DE
CONSCIÊNCIA CONTÍNUA, 1. SBCC, 12 a 13/12/1987, Centro de Convenções da
Unicamp, Campinas-SP.
Uma das teorias lá
defendidas foi a Teoria do Homo sapiens serenissimus,
que retrata os níveis superiores da escala evolutiva da Consciência. Do evento
participaram 142 pessoas, procedentes de 8 estados brasileiros.
Fundamentos
Explanação e Terminologia
A Conscienciologia
é o estudo da consciência em todas as suas formas de manifestação, ou seja, em
todas as dimensões e principalmente considerando o aspecto da bioenergia. A
consciência renascida nesta dimensão física denomina-se conscin (consciência intrafísica).
Já a consciência extrafísica (consciex) seria a consciência que já
passou pela desativação ou morte do corpo intrafísico).
O conjunto dos
veículos de manifestação da concin é denominado Holossoma (gr. ὁλό, holó,
"inteiro, todo" e σῶμα, soma "corpo").
Este é composto por mais 4 corpos: soma (corpo físico), energossoma (corpo energético, duplo etérico), psicossoma (corpo astral) e mentalsoma (corpo mental ou do discernimento).
Após a morte
biológica, a consciência estaria num período entre-vidas e se manifestaria sem
o soma,
até renascer, reconstituindo um novo corpo físico.
A natureza
multidensional da consciência fica evidenciada durante o fenômeno da experiência fora-do-corpo (projeção da consciência) quando ela pode se
manifestar de forma lúcida em outras dimensões de espaço-tempo além da dimensão
física que conhecemos, empregando os corpos não físicos que constituem o seu holossoma.
Além de estar
sujeita as forças básicas da natureza, a consciência também interage por meio
de bioenergias (energia
vital, prana, orgonio, Qi) com outras consciências, com outros
seres vivos, com o ambiente. Por meio das bioenergias a consciência interfere e
sofre interferências do meio.
O estudo da
Conscienciologia, com base nesses pressupostos, constitui um Paradigma
Consciencial, um novo modelo de ideias, distinto, portanto, do Paradigma
convencional, adotado pelas ciências tradicionais.
“Princípio da descrença”
O Princípio da
descrença definido
como como "Não acredite em nada, experimente e tire suas próprias
conclusões"[18] é adotado sem
exceções na Conscienciologia para evitar crença cega nos fenômenos
parapsíquicos, incentivavando a comprovação destes apenas através da
experimentação pessoal.
Críticas
positivas e negativas à Conscienciologia
Religião. A Conscienciologia
é confundida com a religião e outras linhas de conhecimento místicas ou
esotéricas. Fato é que as religiões possuem carácter filosófico forte, mas
pesquisa científica quase inexistente. Por outro lado, religiões como a
Espírita apresentam algumas atividades de pesquisa e ainda assim são religiões.
No âmbito religioso muitas coisas são explicadas através de crenças e dogmas.
Em em 2011 foi lançado o livro "Onde a Religião Termina?"[19]do autor
Marcelo da Luz, uma obra de pesquisa conscienciológica que procura explicar,
como sujere o título, tais limitações científicas das crenças em geral. E
realça também, em sua argumentação, o fato de a Conscienciologia não ser uma
religião.
Paradigma. A Conscienciologia
é considerada uma pseudociência[20][21] por muitos
pesquisadores da ciência convencional por afirmar transcender a abordagem
fisicalista (onde a abordagem clássica do objeto pelo observador predomina), e
sugere uma mudança de paradigma, onde todas as pesquisas precisam levar em
conta aspectos subjectivos (onde o observador é o próprio objeto). Para a
Conscienciologia a "autocomprovação" é mais importante que a
"heterocomprovação". Fora isso denota ampla liberdade de
investigações, como descrito na obra "700 Experimentos da
Conscienciologia".[22]. Algumas
opiniões da comunidade científica consideram a Conscienciologia meramente uma
corrente dissidente do espiritismo criada por Vieira.[23] Por motivo
semelhante a Conscienciologia também recebe críticas da comunidade
espírita.
Onomástica. Nos Estados Unidos
a Conscienciologia é muitas vezes erroneamente confundida com a Scientology, por ter
um nome parecido em inglês (Conscientiology).
Neologismo. Vieira e seus
colaboradores sugerem novos termos técnicos, como por exemplo a palavra
"Ressoma" ao invés de "Reencarnação".
Vale-se ressaltar duas vantagens do neologismo: a) deixar de usar um termo
antigo, de significado restritivo (muitas vezes, de cunho religioso); b)
utilizar um termo que compreenda melhor a realidade do objeto em questão.
Obras. A obra "Homo
Sapiens Reurbanisatus"[24], também
de Vieira, apresenta de certa forma repetições de outras de suas obras. Está
obra também contém uma seção "gigante" de referências. Um exemplo da
bibliografia exaustiva, uma marca registrada de Vieira.
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